Sucesso duradouro: passo a passo para uma organização sustentável

Sucesso duradouro: passo a passo para uma organização sustentável

Esse conteúdo, sobre organização sustentável, está dividido em três blocos:

  • Antes de tudo, o que é sustentabilidade? → Conceito e contexto
  • Por que ser uma organização sustentável? → Benefícios na prática para a organização
  • Como se tornar uma empresa sustentável? → Na prática, onde você encontra o checklist

Esperamos que aproveite a leitura!

Antes de tudo, o que é sustentabilidade corporativa?

Sustentabilidade é a capacidade de sustentação – isto é, conservação, permanência – de um processo ou sistema buscando suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras.

O conceito engloba um conjunto de variáveis interdependentes, sendo assim multidimensional: a sustentabilidade é também, mas não ambiental. Vamos entender melhor como isso se dá no mundo dos negócios?

A sustentabilidade corporativa (em inglês, corporate sustainability) é uma abordagem que visa criar valor de longo prazo para todas as partes interessadas (os stakeholders) por meio da implementação de uma estratégia que considera genuinamente as dimensões éticas, sociais, ambientais, culturais e econômicas de se fazer negócios.

As táticas criadas têm como objetivo promover a longevidade, a transparência e o desenvolvimento adequado dos colaboradores nas organizações. Este conceito teria surgido de dois outros:

Formalizado em 1987 pelo Relatório Brundtland (intitulado Our Common Future) – elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Assembleia das Nações Unidas da ONU –, (01) desenvolvimento sustentável é um conceito sistêmico que se estabelece essencialmente num ponto de equilíbrio entre as dimensões econômica, ambiental e social – as mesmas que estruturam o (02) tripé da sustentabilidade (originalmente, triple bottom line), onde também podem ser chamadas, respectivamente, de 3P: profit (lucro ou proveito, para seguir sendo P), planet (planeta) e people (pessoas).

O tripé da sustentabilidade é atribuído a John Elkington – um dos maiores especialistas em responsabilidade corporativa e capitalismo sustentável –, que reconhece que os objetivos de negócios são inseparáveis das sociedades e ambientes nos quais operam: embora ganhos econômicos de curto prazo também possam ser buscados, deixar de levar em conta seus impactos sociais e ambientais torna essas práticas de negócios insustentáveis. Os resultados da empresa precisam refletir o equilíbrio das três dimensões já citadas.

organização sustentável
Triple Bottom Line
organização sustentável
“O lucro não deve ser o objetivo principal de uma empresa. O lucro é apenas uma parte essencial para que a empresa busque sempre cumprir a sua missão. Essa missão deve ser o objetivo principal da empresa.” – John Elkington

Nos anos 2000, o termo fourth bottom line foi proposto por Ayman Sawaf – um dos pioneiros na área de Inteligência Emocional – como uma extensão do tripé: adiciona-se mais um importante P aos 3 já existentes: purpose, ou seja, propósito, que transcende a um valor humanístico e além, sendo o porquê.

Rebecca Henderson, consultora e professora de Harvard, evidencia a estreita conexão existente ao afirmar que a sustentabilidade pode ser uma forma de dar propósito à empresa e às partes interessadas, o que traz inúmeros benefícios ao negócio.

Bom, é fato que o atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desproporções: se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro, a miséria e a degradação ambiental aumentam a cada dia.

Foi diante dessa constatação que surgiu a ideia de desenvolvimento sustentável, buscando conciliar o progresso econômico com a preservação ambiental e com a equidade social – considere que, mesmo quando não citado, o propósito está implícito como um fator que tem o poder de potencializar todas as outras dimensões, sendo um significativo diferencial.

Por que ser uma empresa sustentável?

Continue lendo o material completo clicando aqui!

Você também pode se interessar por:

Desenvolvimento sustentável corporativo: muito além do plano ecológico

#7 Sustentabilidade corporativa: uma mudança necessária de mindset, com Giovanna Benetati da eureciclo

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O conceito engloba um conjunto de variáveis interdependentes, sendo assim multidimensional: a sustentabilidade é também, mas não ambiental. Vamos entender melhor como isso se dá no mundo dos negócios?

A sustentabilidade corporativa (em inglês, corporate sustainability) é uma abordagem que visa criar valor de longo prazo para todas as partes interessadas (os stakeholders) por meio da implementação de uma estratégia que considera genuinamente as dimensões éticas, sociais, ambientais, culturais e econômicas de se fazer negócios.

As táticas criadas têm como objetivo promover a longevidade, a transparência e o desenvolvimento adequado dos colaboradores nas organizações. Este conceito teria surgido de dois outros:

Formalizado em 1987 pelo Relatório Brundtland (intitulado Our Common Future) – elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Assembleia das Nações Unidas da ONU –, (01) desenvolvimento sustentável é um conceito sistêmico que se estabelece essencialmente num ponto de equilíbrio entre as dimensões econômica, ambiental e social – as mesmas que estruturam o (02) tripé da sustentabilidade (originalmente, triple bottom line), onde também podem ser chamadas, respectivamente, de 3P: profit (lucro ou proveito, para seguir sendo P), planet (planeta) e people (pessoas).

O tripé da sustentabilidade é atribuído a John Elkington – um dos maiores especialistas em responsabilidade corporativa e capitalismo sustentável –, que reconhece que os objetivos de negócios são inseparáveis das sociedades e ambientes nos quais operam: embora ganhos econômicos de curto prazo também possam ser buscados, deixar de levar em conta seus impactos sociais e ambientais torna essas práticas de negócios insustentáveis. Os resultados da empresa precisam refletir o equilíbrio das três dimensões já citadas.

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Bom, é fato que o atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desproporções: se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro, a miséria e a degradação ambiental aumentam a cada dia.

Foi diante dessa constatação que surgiu a ideia de desenvolvimento sustentável, buscando conciliar o progresso econômico com a preservação ambiental e com a equidade social – considere que, mesmo quando não citado, o propósito está implícito como um fator que tem o poder de potencializar todas as outras dimensões, sendo um significativo diferencial.

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