Inteligência artificial e inteligência emocional: qual a relação? | talent academy blog
Créditos imagem: Monopoly919/Adobe Stock

Inteligência artificial e inteligência emocional: qual a relação?

Quem acompanha o mundo da tecnologia sabe que a inteligência artificial (IA) já existe há algum tempo. Pra ser mais exato, desde a década de 50. Não é algo que surgiu do dia pra noite.

Pois é: a IA vai muito além do tão falado Chat GPT ou, em outro extremo, da ideia de robôs ultra-futurísticos – como na imagem acima.

Assistentes pessoais virtuais (como Siri da Apple), sistemas de recomendação algorítmicos (como na Netflix) e reconhecimento de voz e imagem (como em aeroportos e provavelmente no seu próprio celular). Esses são alguns exemplos de aplicações de IA – por mais que não necessariamente a gente tenha o costume de chamá-los assim.

Mas…

Mas por que esse termo (IA) está tão em voga “só agora”?

Bom, talvez justamente porque, com o avanço acelerado da tecnologia, a IA está e estará cada vez mais presente no nosso dia a dia.

Além de que, ela aparenta estar ficando mais democrática e acessível, o que pode abrir portas para oportunidades interessantes.

Não vamos romantizá-la, é claro. Como tudo, ela também pode (mas não deveria!) ser mal utilizada. Sim, é frequente ela ser vista como uma ameaça, especialmente quando se trata de empregos. É uma preocupação válida, que exploramos melhor no artigo Como a automação e a IA estão mudando o mundo do trabalho.

Mas aqui, iremos focar na perspectiva de que essa tecnologia pode, na verdade, empoderar as pessoas, em vez de substituí-las.

Há uma relação bastante interessante (apesar de poder parecer à primeira vista até inusitada) entre inteligência artificial e inteligência emocional.

E é sobre isso que gostaríamos de falar um pouco hoje – pouco mesmo, só a ponta o iceberg.

Em primeiro lugar, para dar contexto:

Afinal, o que é a tal da inteligência artificial, esse “palavrão” hoje tão falado?

De forma bem resumida, a IA é uma tecnologia que visa imitar a inteligência humana em algumas de suas tarefas. É uma área que se dedica a desenvolver sistemas capazes de realizar atividades complexas que, em geral, exigiriam a inteligência de seres humanos para serem executadas.

E isso já diz muito.

Por si só, indica que a IA precisa da inteligência emocional para existir – e para ser bem utilizada.

Sem IE, não há IA

Em suma, a inteligência artificial depende da emocional pois a emoção é uma parte fundamental do comportamento humano, podendo estar presente inclusive em interações que os seres humanos têm com a tecnologia.

A IA também tem o potencial de ajudar a reforçar a inteligência emocional. Vemos a conexão entre essas duas inteligências de forma quase “cíclica”. Uma influencia a outra. É como se pudessem, de certo modo, se retroalimentar.

É fato que a IA pode ajudar a tornar nossas vidas mais fáceis e convenientes. Com ela, podemos realizar tarefas cotidianas com mais eficiência, o que a longo prazo pode liberar as pessoas para se concentrar em suas habilidades socioemocionais e mais propriamente humanas, como a criatividade e o pensamento crítico.

Isso pode levar a uma melhor colaboração e comunicação no ambiente de trabalho, e idealmente permitir mais tempo livre para que as pessoas foquem em atividades que são verdadeiramente satisfatórias e mais conectadas aos seus propósitos.

Os sistemas que usam IA são programados para processar grandes quantidades de dados e reconhecer padrões, possibilitando a realização de certas tarefas de forma automatizada.

IA, IE e análise de dados

E uma das maneiras pelas quais a IA pode reforçar a IE é por meio da análise de dados. A IA pode coletar dados de diferentes fontes, como por exemplo redes sociais, e analisá-los para identificar padrões e tendências emocionais.

Essas informações podem ser usadas para ajudar as organizações a entender melhor seus clientes e colaboradores(as), adaptar sua comunicação e atender mais adequadamente as demandas de cada pessoa/público.

A IA também pode até ser treinada para reconhecer, interpretar e responder a emoções humanas, podendo ser programada para oferecer soluções e/ou repassando para um agente humano, o que pode melhorar a qualidade da interação entre humanos e máquinas (e até entre humanos e humanos), bem como oferecer insights sobre emoções e necessidades individuais e coletivas.

Tudo isso, certamente, com seus limites e precisando sim de pessoas para se desenrolar de maneira mais apropriada.

E no contexto da gestão de pessoas?

A inteligência artificial pode ser utilizada na gestão de pessoas para, por exemplo, apoiar a identificação de talentosdesenvolvimento de habilidades e competênciasgestão de desempenho e tomada de decisões mais estratégicas.

A relação entre IA e inteligência emocional pode ser explorada no contexto do gerenciamento de emoções e comportamentos dos colaboradores.

Por meio da análise de dados e da inteligência emocional das pessoas, a IA pode identificar possíveis problemas de saúde mental, estresse e outros fatores que podem impactar a produtividade e o bem-estar dos colaboradores(as).

Isso permite a gestão proativa de situações que possam afetar negativamente o ambiente de trabalho. E haja potencial nisso!

Conclusão

Pra finalizar, é sempre fundamental reforçar que a IA não pode substituir a poderosa habilidade humana de reconhecer e gerenciar emoções, mas pode ser uma ferramenta útil para potencializar e aprimorar a inteligência emocional – sendo justamente treinada por ela. Lembre-se que não há IA sem IE.

(E tudo isso desde que, é claro, tal tecnologia seja usada de forma cuidadosa, consentida e ética).

Bom, é aquilo que tanto falamos: people analytics não é nada sem people intelligenceDados por dados, sem nenhuma inteligência humana e mão na massa, são apenas… dados.


O que achou da reflexão? Se você gostou desse post, também poderá se interessar por esses episódios de podcast, pra reforçar a ideia de que a tecnologia não só pode como deve andar com, e não contra as pessoas:

E se você deseja aprofundar ao mesmo tempo que simplifica sua gestão de dados com expertise humana e um background de mais de 30 anos de experiência em RH, fale já com um(a) especialista da talent academy!

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Quem acompanha o mundo da tecnologia sabe que a inteligência artificial (IA) já existe há algum tempo. Pra ser mais exato, desde a década de 50. Não é algo que surgiu do dia pra noite.

Pois é: a IA vai muito além do tão falado Chat GPT ou, em outro extremo, da ideia de robôs ultra-futurísticos – como na imagem acima.

Assistentes pessoais virtuais (como Siri da Apple), sistemas de recomendação algorítmicos (como na Netflix) e reconhecimento de voz e imagem (como em aeroportos e provavelmente no seu próprio celular). Esses são alguns exemplos de aplicações de IA – por mais que não necessariamente a gente tenha o costume de chamá-los assim.

Mas…

Mas por que esse termo (IA) está tão em voga “só agora”?

Bom, talvez justamente porque, com o avanço acelerado da tecnologia, a IA está e estará cada vez mais presente no nosso dia a dia.

Além de que, ela aparenta estar ficando mais democrática e acessível, o que pode abrir portas para oportunidades interessantes.

Não vamos romantizá-la, é claro. Como tudo, ela também pode (mas não deveria!) ser mal utilizada. Sim, é frequente ela ser vista como uma ameaça, especialmente quando se trata de empregos. É uma preocupação válida, que exploramos melhor no artigo Como a automação e a IA estão mudando o mundo do trabalho.

Mas aqui, iremos focar na perspectiva de que essa tecnologia pode, na verdade, empoderar as pessoas, em vez de substituí-las.

Há uma relação bastante interessante (apesar de poder parecer à primeira vista até inusitada) entre inteligência artificial e inteligência emocional.

E é sobre isso que gostaríamos de falar um pouco hoje – pouco mesmo, só a ponta o iceberg.

Em primeiro lugar, para dar contexto:

Afinal, o que é a tal da inteligência artificial, esse “palavrão” hoje tão falado?

De forma bem resumida, a IA é uma tecnologia que visa imitar a inteligência humana em algumas de suas tarefas. É uma área que se dedica a desenvolver sistemas capazes de realizar atividades complexas que, em geral, exigiriam a inteligência de seres humanos para serem executadas.

E isso já diz muito.

Por si só, indica que a IA precisa da inteligência emocional para existir – e para ser bem utilizada.

Sem IE, não há IA

Em suma, a inteligência artificial depende da emocional pois a emoção é uma parte fundamental do comportamento humano, podendo estar presente inclusive em interações que os seres humanos têm com a tecnologia.

A IA também tem o potencial de ajudar a reforçar a inteligência emocional. Vemos a conexão entre essas duas inteligências de forma quase “cíclica”. Uma influencia a outra. É como se pudessem, de certo modo, se retroalimentar.

É fato que a IA pode ajudar a tornar nossas vidas mais fáceis e convenientes. Com ela, podemos realizar tarefas cotidianas com mais eficiência, o que a longo prazo pode liberar as pessoas para se concentrar em suas habilidades socioemocionais e mais propriamente humanas, como a criatividade e o pensamento crítico.

Isso pode levar a uma melhor colaboração e comunicação no ambiente de trabalho, e idealmente permitir mais tempo livre para que as pessoas foquem em atividades que são verdadeiramente satisfatórias e mais conectadas aos seus propósitos.

Os sistemas que usam IA são programados para processar grandes quantidades de dados e reconhecer padrões, possibilitando a realização de certas tarefas de forma automatizada.

IA, IE e análise de dados

E uma das maneiras pelas quais a IA pode reforçar a IE é por meio da análise de dados. A IA pode coletar dados de diferentes fontes, como por exemplo redes sociais, e analisá-los para identificar padrões e tendências emocionais.

Essas informações podem ser usadas para ajudar as organizações a entender melhor seus clientes e colaboradores(as), adaptar sua comunicação e atender mais adequadamente as demandas de cada pessoa/público.

A IA também pode até ser treinada para reconhecer, interpretar e responder a emoções humanas, podendo ser programada para oferecer soluções e/ou repassando para um agente humano, o que pode melhorar a qualidade da interação entre humanos e máquinas (e até entre humanos e humanos), bem como oferecer insights sobre emoções e necessidades individuais e coletivas.

Tudo isso, certamente, com seus limites e precisando sim de pessoas para se desenrolar de maneira mais apropriada.

E no contexto da gestão de pessoas?

A inteligência artificial pode ser utilizada na gestão de pessoas para, por exemplo, apoiar a identificação de talentosdesenvolvimento de habilidades e competênciasgestão de desempenho e tomada de decisões mais estratégicas.

A relação entre IA e inteligência emocional pode ser explorada no contexto do gerenciamento de emoções e comportamentos dos colaboradores.

Por meio da análise de dados e da inteligência emocional das pessoas, a IA pode identificar possíveis problemas de saúde mental, estresse e outros fatores que podem impactar a produtividade e o bem-estar dos colaboradores(as).

Isso permite a gestão proativa de situações que possam afetar negativamente o ambiente de trabalho. E haja potencial nisso!

Conclusão

Pra finalizar, é sempre fundamental reforçar que a IA não pode substituir a poderosa habilidade humana de reconhecer e gerenciar emoções, mas pode ser uma ferramenta útil para potencializar e aprimorar a inteligência emocional – sendo justamente treinada por ela. Lembre-se que não há IA sem IE.

(E tudo isso desde que, é claro, tal tecnologia seja usada de forma cuidadosa, consentida e ética).

Bom, é aquilo que tanto falamos: people analytics não é nada sem people intelligenceDados por dados, sem nenhuma inteligência humana e mão na massa, são apenas… dados.


O que achou da reflexão? Se você gostou desse post, também poderá se interessar por esses episódios de podcast, pra reforçar a ideia de que a tecnologia não só pode como deve andar com, e não contra as pessoas:

E se você deseja aprofundar ao mesmo tempo que simplifica sua gestão de dados com expertise humana e um background de mais de 30 anos de experiência em RH, fale já com um(a) especialista da talent academy!