O que é a motivação no trabalho?
Para entender sobre motivação no trabalho, precisamos começar do começo. Segundo Ana Tomazelli (Psicanalista, Ex-Executiva Internacional de RH e Fundadora do Ipefem), conseguimos entender o conceito de drivers motivacionais a partir da etimologia de cada uma das palavras:
O que é e o que traz motivação no trabalho?
- “Motivação” vem do latim, a partir do verbo “movere”. Que significa movimentar-se. Portanto, a motivação é a força capaz de nos mover do ponto A para o ponto B.
Na busca pelos nossos objetivos, sem motivação não temos vontade de sair do lugar. É através dela que nos permitimos sair da zona de conforto.
- Já drive vem do inglês antigo “drīfan”. É a urgência de ir em frente. Quando utilizada como verbo, é o ato de impulsionar, conduzir, incitar, orientar, entre outros.
Juntando estas duas palavras, pode-se chegar à conclusão de que os drivers motivacionais são os fatores que antecedem a motivação. Isto é, são os motivos que a fazem surgir.
Como defende o premiado autor Daniel Pink em seu livro Drive (PT-BR: “Motivação 3.0”), a visão de que a melhor maneira de motivar alguém é oferecer algum tipo de recompensa (como prêmios, promoções ou dinheiro) está errada.
Não que isso não motive as pessoas. Certamente motiva. Mas não é o que mais as traz motivação no trabalho.
Isso porque existem diversos fatores que influenciam os seres humanos a tomarem esse impulso de movimento. O problema é que essa percepção equivocada já contaminou as práticas corporativas tradicionais. Levando, assim, as empresas a adotarem práticas ineficazes que sabotam a performance de seus colaboradores.
Onde encontrar dados sobre motivação no trabalho?
Portanto, entender o que motiva os profissionais pode ser um ótimo ponto de partida para identificar pontos de melhoria e adotar melhores estratégias para gerir pessoas e equipes. Mas por onde começar a buscar por estas informações? É o que HRtechs como a Talent Academy, que levantou os dados da presente pesquisa, se propõem a fazer. Através de nossos parceiros, possuímos um banco de informações robusto. E geramos dados para prover, a experts e clientes, maior embasamento na tomada de decisões e implementação de ações ligadas à gestão de pessoas.
Neste material, a Talent Academy se junta ao IPEFEM – Instituto de Pesquisa & Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas – uma ONG/OSC de educação em saúde mental e gênero para o trabalho decente, baseada em dados. Isto, para divulgar não só os números levantados, mas também análises realizadas a partir do ponto de vista social, diretamente da Fundadora e Diretora do instituto: Ana Tomazelli, citada no início deste blog post.
Afinal, como a própria Ana diz, estatística social é estatística corporativa.
O que motiva os profissionais da sua equipe?
Uma coisa precisa ficar clara sobre motivação: o que motiva uma pessoa não é a mesma coisa que motiva outra.
Pode parecer “óbvio” que as estratégias de incentivo à performance das empresas precisam ser direcionadas com base no perfil de cada profissional, ou ao menos seguindo alguns critérios sociodemográficos em geral. Mas não é o que acontece na prática – pelo menos no Brasil.
A expressiva marca de 56% dos trabalhadores formais estão insatisfeitos no emprego, o que corresponde a um grupo de 18,7 milhões de pessoas, conforme um levantamento realizado pelo Instituto Locomotiva em 2017. Outro estudo da consultoria Bain & Company destaca que um funcionário desmotivado pode ser 125% menos produtivo do que aqueles que se sentem engajados e inspirados.
Levantamentos como o realizado pela Talent Academy e Ipefem são capazes de ajudar gestores e líderes a compreender melhor os fatores motivacionais de seus times, podendo ser uma ferramenta útil no processo de busca por atender melhor suas preferências e necessidades.
Quem colocar isso em prática logo irá perceber um aumento na produtividade, redução do índice de turnover, ganhos significativos em relação à saúde mental do time, entre outros benefícios.