Liderança Multigeracional: Estratégias para Diversas Gerações

Ao longo dos anos, o mercado de trabalho tem sido palco de transformações profundas, que trazem consigo um mix de oportunidades e desafios. Um grande exemplo disso é o crescente encontro de gerações nas organizações e, juntamente com ele, a necessidade de contar com uma liderança multigeracional.

Para extrair o melhor de equipes formadas por colaboradores tão diferentes em idade, perspectivas e habilidades, é fundamental que os líderes consigam adotar uma abordagem mais inclusiva e adaptar suas práticas de gestão às necessidades específicas de cada grupo etário.

Mas como colocar esse plano em prática a fim de promover a comunicação, a colaboração e o engajamento entre todas as gerações? É exatamente essa pergunta que vamos ajudar a sua organização a responder a partir de agora. Vem com a gente!  

Compreendendo a diversidade geracional no trabalho

Antes de nos aprofundarmos na importância da liderança multigeracional, é preciso, em primeiro lugar, entender quem são os profissionais que estão moldando o mercado de trabalho atualmente.

Em linhas gerais, podemos dizer que eles pertencem a quatro gerações principais:

Baby Boomers

Compreende as pessoas nascidas entre 1945 a 1964, ou seja, logo após a Segunda Guerra Mundial.

No contexto do trabalho, a geração dos Baby Boomers é vista como a mais experiente e traz consigo características, como dedicação e lealdade à empresa, forte senso de hierarquia e busca por estabilidade.  

Geração X

Logo na sequência temos a geração X, que é composta pelos nascidos entre 1965 e cerca de 1980 – profissionais que, hoje, estão na faixa dos 40 e 60 anos de idade.

Embora também se importem bastante com a estabilidade e nutram um profundo respeito pelas hierarquias, os integrantes da geração X foram os primeiros a buscarem um equilíbrio maior entre a vida pessoal e profissional.

Estamos falando, ainda, sobre uma geração que começou a trabalhar na era analógica e precisou se adaptar – alguns com certa resistência – à chegada da internet e dos computadores nas empresas.

Millennials

A geração dos Millennials reúne aqueles que nasceram entre 1981 e meados dos anos 90. Logo, um dos principais pontos que diferencia esse grupo é que ele é composto por pessoas que cresceram com a forte presença da tecnologia.

Por esse motivo, os millennials são conhecidos pela criatividade, inovação e maior capacidade de adaptação. Além disso, eles também se importam menos com hierarquias rígidas, valorizam o trabalho em equipe, buscam por propósito e são mais imediatistas.

Geração Z

Por fim, temos a última geração a ingressar no mercado de trabalho. Nascidos entre 1996 e 2010, os Gen Z se destacam por serem nativos digitais e por terem crescido em meio a profundas mudanças sociais, políticas e ambientais.

Como reflexo deste contexto, os profissionais desta geração tendem a ser mais comprometidos com as causas nas quais acreditam. Para eles, questões como sustentabilidade e Diversidade & Inclusão (D&I) importam bastante e devem caminhar junto com o trabalho.

Além disso, os Gen Z são mais comunicativos e desprendidos. Eles valorizam a flexibilidade e não têm medo de explorar novas oportunidades.

Desafios que a diversidade geracional traz para as lideranças

Liderar uma equipe, por si só, é uma missão bastante desafiadora. No entanto, ela se torna ainda mais complexa quando acrescentamos profissionais que pertencem a faixas etárias tão diferentes nesta equação.

Cada geração traz consigo características, valores e habilidades únicas, que possuem um potencial imenso de fomentar a criatividade e a inovação nas organizações. Mas, para que isso de fato aconteça, é preciso superar alguns desafios.

Para começar, profissionais de diferentes faixas etárias costumam estar em momentos diferentes da carreira e, por esse motivo, eles têm expectativas bem distintas com relação ao trabalho e à liderança.

Além disso, cada geração tende a ter preferências sobre a melhor forma de se comunicar e a nutrir visões bem diferentes sobre um mesmo assunto. Juntos, esses fatores podem favorecer o surgimento de conflitos na equipe e minar a produtividade.

Para evitar que isso aconteça, é importante adotar estratégias de gestão, comunicação e feedback diferenciadas para cada grupo. No próximo tópico, vamos trazer mais detalhes sobre elas.

Os caminhos para uma liderança multigeracional eficaz

De acordo com a Great Place to Work (GPTW), os millennials e a geração Z já representam 60% da força de trabalho global. 

Em contrapartida, alguns estudos apontam que a inclusão de profissionais com 50 anos ou mais no mercado de trabalho deve crescer consideravelmente nos próximos anos.

As projeções deixam claro que a diversidade geracional continuará em pauta. E para que esse encontro entre gerações beneficie tanto as empresas quanto os colaboradores, é fundamental contar com líderes muito bem preparados para lidar com ela.

Dito isso, confira algumas estratégias que podem contribuir para a construção de uma liderança multigeracional eficaz:

Desenvolvimento de inteligência geracional

O primeiro passo para liderar colaboradores de múltiplas gerações é entender, a fundo, quais são as principais características, necessidades e anseios dos Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z.

A boa notícia é que, se você está aqui, é porque já começou a trilhar esse caminho!

Adaptação de estilos de liderança e abordagens de gestão

Após desenvolver inteligência geracional, você irá perceber que não existe uma “fórmula mágica” capaz de atender a todos os públicos. Por isso, o caminho é focar na singularidade de cada geração.

Ao mapear as principais diferenças geracionais e ajustar as abordagens de gestão de acordo com elas, os líderes aumentam as chances de estabelecer uma conexão mais forte e efetiva com cada membro da equipe.

Identificação dos canais de comunicação preferidos por cada grupo

Enquanto os Millennials e os Gen Z se sentem mais confortáveis com a comunicação digital e com diálogos menos formais, os profissionais das gerações X e Baby Boomers tendem à formalidade e ao uso de canais de comunicação tradicionais.

Quando o líder entende essas nuances e passa a se comunicar de acordo com as preferências de cada perfil, isso ajuda a garantir que a mensagem será transmitida de maneira clara e compreensível para todos.

Incentivo à colaboração e compartilhamento de conhecimento 

O aprendizado mútuo e o compartilhamento de conhecimentos estão entre os grandes benefícios que a diversidade etária traz para as organizações. Além disso, quando diferentes perspectivas e habilidades se unem, elas favorecem o surgimento de soluções inovadoras.

A liderança multigeracional assume mais um papel fundamental neste contexto: o de fomentar um ambiente de trabalho colaborativo e inclusivo, onde todas as competências sejam valorizadas e todos os colaboradores tenham a oportunidade de aprender uns com os outros

Considerações finais

A liderança multigeracional é vista, hoje, como uma vantagem competitiva imensa para as organizações. Afinal, já não existem dúvidas de que equipes diversas e coesas são capazes de gerar muito mais valor para os negócios.

Para prosperar neste cenário, é fundamental contar com uma liderança flexível, adaptável e empática. E isso, por sua vez, demanda a identificação e o aprimoramento constante de competências por parte dos líderes.

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Para extrair o melhor de equipes formadas por colaboradores tão diferentes em idade, perspectivas e habilidades, é fundamental que os líderes consigam adotar uma abordagem mais inclusiva e adaptar suas práticas de gestão às necessidades específicas de cada grupo etário.

Mas como colocar esse plano em prática a fim de promover a comunicação, a colaboração e o engajamento entre todas as gerações? É exatamente essa pergunta que vamos ajudar a sua organização a responder a partir de agora. Vem com a gente!  

Compreendendo a diversidade geracional no trabalho

Antes de nos aprofundarmos na importância da liderança multigeracional, é preciso, em primeiro lugar, entender quem são os profissionais que estão moldando o mercado de trabalho atualmente.

Em linhas gerais, podemos dizer que eles pertencem a quatro gerações principais:

Baby Boomers

Compreende as pessoas nascidas entre 1945 a 1964, ou seja, logo após a Segunda Guerra Mundial.

No contexto do trabalho, a geração dos Baby Boomers é vista como a mais experiente e traz consigo características, como dedicação e lealdade à empresa, forte senso de hierarquia e busca por estabilidade.  

Geração X

Logo na sequência temos a geração X, que é composta pelos nascidos entre 1965 e cerca de 1980 – profissionais que, hoje, estão na faixa dos 40 e 60 anos de idade.

Embora também se importem bastante com a estabilidade e nutram um profundo respeito pelas hierarquias, os integrantes da geração X foram os primeiros a buscarem um equilíbrio maior entre a vida pessoal e profissional.

Estamos falando, ainda, sobre uma geração que começou a trabalhar na era analógica e precisou se adaptar – alguns com certa resistência – à chegada da internet e dos computadores nas empresas.

Millennials

A geração dos Millennials reúne aqueles que nasceram entre 1981 e meados dos anos 90. Logo, um dos principais pontos que diferencia esse grupo é que ele é composto por pessoas que cresceram com a forte presença da tecnologia.

Por esse motivo, os millennials são conhecidos pela criatividade, inovação e maior capacidade de adaptação. Além disso, eles também se importam menos com hierarquias rígidas, valorizam o trabalho em equipe, buscam por propósito e são mais imediatistas.

Geração Z

Por fim, temos a última geração a ingressar no mercado de trabalho. Nascidos entre 1996 e 2010, os Gen Z se destacam por serem nativos digitais e por terem crescido em meio a profundas mudanças sociais, políticas e ambientais.

Como reflexo deste contexto, os profissionais desta geração tendem a ser mais comprometidos com as causas nas quais acreditam. Para eles, questões como sustentabilidade e Diversidade & Inclusão (D&I) importam bastante e devem caminhar junto com o trabalho.

Além disso, os Gen Z são mais comunicativos e desprendidos. Eles valorizam a flexibilidade e não têm medo de explorar novas oportunidades.

Desafios que a diversidade geracional traz para as lideranças

Liderar uma equipe, por si só, é uma missão bastante desafiadora. No entanto, ela se torna ainda mais complexa quando acrescentamos profissionais que pertencem a faixas etárias tão diferentes nesta equação.

Cada geração traz consigo características, valores e habilidades únicas, que possuem um potencial imenso de fomentar a criatividade e a inovação nas organizações. Mas, para que isso de fato aconteça, é preciso superar alguns desafios.

Para começar, profissionais de diferentes faixas etárias costumam estar em momentos diferentes da carreira e, por esse motivo, eles têm expectativas bem distintas com relação ao trabalho e à liderança.

Além disso, cada geração tende a ter preferências sobre a melhor forma de se comunicar e a nutrir visões bem diferentes sobre um mesmo assunto. Juntos, esses fatores podem favorecer o surgimento de conflitos na equipe e minar a produtividade.

Para evitar que isso aconteça, é importante adotar estratégias de gestão, comunicação e feedback diferenciadas para cada grupo. No próximo tópico, vamos trazer mais detalhes sobre elas.

Os caminhos para uma liderança multigeracional eficaz

De acordo com a Great Place to Work (GPTW), os millennials e a geração Z já representam 60% da força de trabalho global. 

Em contrapartida, alguns estudos apontam que a inclusão de profissionais com 50 anos ou mais no mercado de trabalho deve crescer consideravelmente nos próximos anos.

As projeções deixam claro que a diversidade geracional continuará em pauta. E para que esse encontro entre gerações beneficie tanto as empresas quanto os colaboradores, é fundamental contar com líderes muito bem preparados para lidar com ela.

Dito isso, confira algumas estratégias que podem contribuir para a construção de uma liderança multigeracional eficaz:

Desenvolvimento de inteligência geracional

O primeiro passo para liderar colaboradores de múltiplas gerações é entender, a fundo, quais são as principais características, necessidades e anseios dos Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z.

A boa notícia é que, se você está aqui, é porque já começou a trilhar esse caminho!

Adaptação de estilos de liderança e abordagens de gestão

Após desenvolver inteligência geracional, você irá perceber que não existe uma “fórmula mágica” capaz de atender a todos os públicos. Por isso, o caminho é focar na singularidade de cada geração.

Ao mapear as principais diferenças geracionais e ajustar as abordagens de gestão de acordo com elas, os líderes aumentam as chances de estabelecer uma conexão mais forte e efetiva com cada membro da equipe.

Identificação dos canais de comunicação preferidos por cada grupo

Enquanto os Millennials e os Gen Z se sentem mais confortáveis com a comunicação digital e com diálogos menos formais, os profissionais das gerações X e Baby Boomers tendem à formalidade e ao uso de canais de comunicação tradicionais.

Quando o líder entende essas nuances e passa a se comunicar de acordo com as preferências de cada perfil, isso ajuda a garantir que a mensagem será transmitida de maneira clara e compreensível para todos.

Incentivo à colaboração e compartilhamento de conhecimento 

O aprendizado mútuo e o compartilhamento de conhecimentos estão entre os grandes benefícios que a diversidade etária traz para as organizações. Além disso, quando diferentes perspectivas e habilidades se unem, elas favorecem o surgimento de soluções inovadoras.

A liderança multigeracional assume mais um papel fundamental neste contexto: o de fomentar um ambiente de trabalho colaborativo e inclusivo, onde todas as competências sejam valorizadas e todos os colaboradores tenham a oportunidade de aprender uns com os outros

Considerações finais

A liderança multigeracional é vista, hoje, como uma vantagem competitiva imensa para as organizações. Afinal, já não existem dúvidas de que equipes diversas e coesas são capazes de gerar muito mais valor para os negócios.

Para prosperar neste cenário, é fundamental contar com uma liderança flexível, adaptável e empática. E isso, por sua vez, demanda a identificação e o aprimoramento constante de competências por parte dos líderes.

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