Quando falamos em desenvolvimento dentro das organizações, a tendência é pensarmos em universidades corporativas e agendas robustas de treinamentos para garantir que todos os colaboradores tenham as competências necessárias para realizar suas atividades.
Entretanto, ao unirmos aprendizado e desenvolvimento – ou Learning & Development (L&D) –, mudamos essa ótica para algo similar ao que é estudado na pedagogia: o entendimento de que cada indivíduo é único!
E, por isso, possui necessidades e perfis de aprendizado especiais, o que demanda um olhar individualizado para sua jornada de desenvolvimento. Mas, na prática, o que isso quer dizer?
Bom, vamos voltar um pouquinho no tempo…
Antigamente, a área de Recursos Humanos tinha como uma das frentes de atuação a criação de uma agenda de treinamentos presenciais realizados por todos da organização. Esses treinamentos costumavam durar algumas horas e aconteciam de maneira pontual e padronizada nos chamados “momentos de reciclagem”.
O aprendizado não ocorre de maneira pontual, ele necessita de prática e reflexão sobre essa prática, o que demanda tempo;
Os colaboradores possuem necessidades diferentes de desenvolvimento e, muitas vezes, os treinamentos oferecidos não atendiam ao que eles precisavam, impactando negativamente o seu engajamento;
Cada vez mais as áreas estão sobrecarregadas de atividades e entregas, inviabilizando a realização de treinamentos síncronos, extensos e em horários pré-determinados;
As pessoas aprendem de maneiras diferentes e nem todas assimilam os conteúdos da melhor forma por meio de uma palestra ou aula;
Há uma frustração com as avaliações dos resultados dos treinamentos, uma vez que elas trazem a sensação de que as pessoas não conseguem assimilar ou aplicar o conteúdo trabalhado.
Compreendendo as necessidades de desenvolvimento de cada colaborador e atrelando-as aos seus objetivos pessoais e profissionais;
Empoderando os colaboradores para serem protagonistas do seu próprio processo de aprendizagem;
Entendendo o papel da organização como criadora de um ambiente adequado para o aprendizado e não como “dona” das respostas para o desenvolvimento do time;
Disponibilizando recursos e estratégias diversos de aprendizado (como vídeos, textos, podcasts, jogos, documentários, etc.) para atender às diferentes necessidades e perfis de aprendizado dentro do time;
Priorizando a flexibilidade na jornada de aprendizagem, como o uso de conteúdos mais curtos em formatos mais dinâmicos, atividades assíncronas e ferramentas digitais que permitam a incorporação dessas atividades na rotina;
Compreendendo que o processo de aprendizagem leva tempo e que, por isso, é necessário colocar em prática os conteúdos aprendidos antes de fazer uma nova avaliação;
Demonstrando um olhar genuíno para o desenvolvimento, em vez de se preocupar mais com as horas de treinamento cumpridas em detrimento da saúde emocional do seu time, por exemplo.
Quem escreveu: Stephanie Zanini, head de Learning & Development (L&D) da Talent Academy, onde ajuda as pessoas a se desenvolverem utilizando dados, desafios e conteúdos que se conectem aos seus pontos fortes e de desenvolvimento para que sejam mais felizes e realizadas em seus trabalhos.
2 Comments
Tathiana Polido
Sempre aprendo muito com os conteúdos da Talent, mesmo não trabalhando diretamente com RH
Talenteam
Ficamos super felizes em saber disso, Tathi! Se puder, indique para quem acha que pode também curtir 🙂